Fiquei muito feliz quando em um determinado sábado a irmãzinha Amair subiu ao púlpito para falar sobre os dízimos e as ofertas, até hoje, foi o melhor discurso que já ouvi por ocasião da devolução dos dízimos e ofertas.
Ela agradeceu a oportunidade e falou sobre sua família, seu pai era o único que trabalhava na casa para sustentar a família e eles eram cinco filhos.
Sua mãe quando começou a trabalhar com costura, sempre que recebia conferia e dinheiro e já separava o dizimo e a oferta e os guardava.
Agora ela é casada, faz o mesmo que sua mãe fazia e ensinou seus filhos nessa pratica.
Falou também de algo que considero de vital importância, que tudo pertence a Deus, veja, nós fomos criados por Deus, logo, nosso corpo, nossa mente, nossa inteligência, nossa capacidade de trabalhar e conseguir recursos vem Dele, portanto, ao dizimarmos estamos DEVOLVENDO o que é Dele e não dando o que é nosso, ao contrário, os 90% que Ele deixa conosco também é Dele e isso devemos usar com sabedoria, não gastando com coisas supérfluas, mas ajudando os necessitados.
Eu disse que foi o melhor discurso que já ouvi em Mirandópolis porque ela ressaltou que ao devolvermos o dizimo não o fazemos com o objetivo de que Deus nos dará o dobro ou coisa assim, muitos cometem o erro ou engano de pensar dessa forma, na verdade ao devolver o dizimo e a oferta estamos reconhecendo Deus como nosso Criador, nosso Pai, reconhecendo que somos de Sua propriedade e fazendo isso o Senhor nos abençoa e nos enriquece ESPIRITUALMENTE.
Não precisamos ser ricos materialmente aqui nesta terra, precisamos do básico necessário para viver, ou seja, um teto e comida na mesa, porque a maior riqueza do ser humano é Jesus, no céu não existem pobreza nem miséria, no céu só existem riquezas e maravilhas que o ser humano jamais viu, mas a maior de todas é poder viver para sempre na presença do Senhor e contemplar a Sua Face.
Devolver o dízimo é um ato de adoração. Ao Jacó devolver ao Senhor seus dízimos, ele estava adorando-O (Gênesis 28:22). O povo de Israel levava a Deus parte de seus bens, como um ato de adoração (Êxodo 23:15; Deuteronômio 16:16).
Ao nos apresentarmos diante do Senhor com o dízimo, estamos identificando-nos como seus adoradores. Através da devolução do dízimo, entregamos a Deus não apenas dinheiro, mas, sobretudo, o coração, a própria vida como um reconhecimento de Sua propriedade. II Cor. 8:5.
Inquestionavelmente, diz Ellen G. White, “o egoísmo constitui a base do pecado”, e Deus está nos ajudando constantemente, numa grande variedade de maneiras, a vencer o egoísmo em nossa vida. Um dos meios usados por Ele é a prática de Lhe devolvermos nossos dízimos e ofertas. Fazendo isto, não retemos egoisticamente para nós mesmos o que o Senhor nos provê em Sua amorosa bondade, mas nos tornamos condutos de Suas bênçãos para os outros. O desígnio de Deus para nós é que “sejamos Sua mão auxiliadora para abençoar a outros”.
O sistema do dízimo foi instituído por Deus como “um ensino adaptado a
extirpar toda a estreiteza egoísta e cultivar largueza e nobreza de caráter.
Fiquem na paz do Senhor.